CULTURA
Com saudosismo, exposição sobre a Seara no Espaço Talentos Locais é aberta

Fotos Mara Steffens/O Correspondente
Ao som de grandes clássicos da Seara da Canção Gaúcha e com discursos pautados no orgulho de ser da "terra da Serra", foi aberta ontem (17), no fim da tarde, a exposição “A Seara da Canção Gaúcha como patrimônio cultural de Carazinho”. Participaram seareiros, os que trabalham atualmente na organização do festival e os que fizeram parte das primeiras edições, além de representantes de entidades de classe, patrocinadores e lideranças políticas.
Um momento de saudosismo. Assim foi a apresentação dos músicos Jonas Gloeckner Pereira e Alison Machado, que interepretaram quatro grandes cássicos do festival e boa parte dos presentes cantou junto. Uma demonstração do carinho que o evento nativista tem dos carazinhenses.
O presidente da Associação Seara, Gustavo Weber, lembrou a importância dos primeiros seareiros para o crescimento do festival. "Estes precursores deixou um belo legado porqe hoje não há lugar que se vá e que se fale de Carazinho que não se pergunte sobre Seara. Isto nos dá uma responsabilidade maior", colocou.
Weber relacionou o espaço da exposição com o propósito do festival. "Estamos no Espaço Talentos Locais e nosso propósito é justamente que os talentos locais tenham palco e possam ter sua voz ouvida pelo Rio Grande e temos aqui dois exemplos (dirigindo-se a Jonas e Alison). Estes artistas tem a possibildiade de poder propagar sua arte e levar o talento de Caraiznho para além. Ainda, temos a honra de poder acolher os maiores músicos da cultura gaúcha e ter nossa cidade como Capital da Cutura Gaúcha nesses dias e ter orgulho de dizermos que somos da terra da Seara da Canção", citou.
A presidente do Legislativo, Janete Ross de Oliveira (PSB) mencionou que a Seara ultrapassa o conceito de evento, já é missão. "As canções que foram interpretadas mostram o que a Seara representa para os carazinhenses e para a região e porque não dizer do Rio Grande do Sul e do Brasil. A Seara é uma missão porque não é fácil promover o retorno da Seara, envolvendo planejamento, recursos financeiro, relacionamento de pessoas, talentos, e muito mais. Carazinho tem o privilegio de ter vocês (seareiros). Temos aqui muitas pessoas que fazem parte desta história e estamos sendo presenteados com esta exposição. É um orgulho para nós abrir a Casa do Povo para uma exposiçao como esta", salientou.
A vice-prefeita, Valéska Walber destacou que a Seara representa muito para a cultura local e estadual. "Ouvindo o Gustavo falar com tanto entusiasmo fiquei pensando, como poderia não dar certo, se há entusiasmo, paixão, dedicação. Nós, enquanto poder público nos envolvemos garantindo recursos público para que os seareiros possam desenvolver este projeto de forma mais tranquila e para que a Seara possa seguir acontecendo. Sabemos o quanto as melhorias na Acapesu serão importantes para que o festival possa ocorrer lá. É uma soma de esforços que fala de um povo que di sim para a Seara e que deseja dissiminar os talentos. É motivo de orgulho para nós", afirmou.
O Museu Olivio Otto contribuiu na organização da exposição. O local contém uma mostra permanente sobre o festival. O diretor Claudio Braum lembrou que a exposição no Legislativo começa no Dia do Patrimônio Cultural, título que a Seara conquistou recentemente através de lei aprovada no Legislativo. "A Seara expandiu a área territorial de Carazinho e ela é hoje passível de se tornar patrimônio cultural do município", apontou.
A exposição reúne CD's, LP's, fotograficas, instrumentos, documentos e outros itens que marcam a história da Seara. Para visitar é preciso entrar em contato com o Legislativo, através do telefone 3330-2322. O festival acontece na Acapesu, nos dias 26, 27 e 28 de outubro. Abaixo você confere mais fotos da abertura da exposição.