GERAL

ONG AGDM+ atua no atendimento às demandas de famílias vulneráveis de Carazinho

Foto Mara Steffens/O Correspondente

 

Em atividade desde a pandemia, mas constituída oficialmente há quase um ano, a ONG Associação Guardian de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude, do Idoso e LGBTQIA+ (AGDM+) de Carazinho tem se dedicado a atender demandas sociais, prestando assistência em várias frentes, inclusive jurídica.

 

Os voluntários são membros de uma família preocupada com o amparo ao próximo. Eutália Suzete Amaral da Silva é a presidente. O filho, Luis Fernando, é o vice e também assessor jurídico. A nora, Maria Eduarda Giacomet, atua como secretária.

 

A entidade possui uma sede, localizada Avenida Flores da Cunha, 1875, sala 5, no Edifício Nunes, próximo à Gare. “Nossofoco são famílias em vulnerabilidade social, as que necessitam de amparo, informação, alimentos, roupas, ou até mesmo questões jurídicas”, conta Maria Eduarda, que salienta que a partir das enchentes de maio, a ONG também passou a atender pedidos oriundos de região metropolitana de Porto Alegre, inclusive com assistência jurídica nos processos de reassentamento das famílias atingidas.

 

Entre os pedidos mais frequentes que chegam à entidade estão as demandas envolvem medicamentos via judicial, pois não é fornecimento gratuito e muitas pessoas não tem condições de comprar.

 

Eutália acrescenta que a demanda em Carazinho aumento bastante na pandemia. Muitas pessoas precisaram dos auxílios disponibilizados pelo Governo na época e não tinham conhecimento para acessá-los, recorrendo a ONG para solicitar o encaminhamento. A tarefa coube a Luis Fernando, filho de Eutália, que é advogado.

 

As mulheres e suas demandas estão entre as principais preocupações da ONG, pois muitas são as únicas responsáveis pelo sustento da família. Outras vivem em uma situação de violências. Quando são procurados, os voluntários buscam intermediar os encaminhamentos necessários.

 

A ONG AGDM+ defende que as lideranças femininas de bairros devem ter uma representação no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Carazinho, cujo projeto para reformulação foi encaminhado para a Câmara de Vereadores pelo Executivo. Desta forma, de acordo com Eutália, a comunidade sentirá que estará representada e estará mais a vontade para solicitar ajuda.

Data: 12/02/2025 - 16:36

Fonte: Mara Steffens

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