SAÚDE
Nutricionista Juliana Piva Paim amplia atendimentos para a Cardiomax

Foto Mara Steffens/O Correspondente
Não é novidade que a alimentação é fator fundamental para a saúde das pessoas. Ouvir profissionais da área, que possam oriental uma dieta equilibrada, é essencial neste contexto. A nutricionista Juliana Piva Paim está ampliando os atendimentos para a Clínica CardioMax, localizada na Rua Carlos Barbosa 124.
Todas as terça-feiras, a partir das 8h30min, ela atende no local, reforçando o time de profisisonais especializados da clínica. Os contatos são 3103-0124, 54 9 9990-2032 e 54 9 9165-2770. Nos demais dias da semana, ela segue atendendo presencialmente e de forma on line, no consultório localizado em casa. Para contatá-la é através do whatsApp 54 9 9907-6860.
Juliana formou-se em nutrição na UPF há quase 16 anos. Iniciou a carreira atendendo em consultório, depois atuou por seis anos no Hospital de Clínicas de Carazinho e voltou com os atendimentos em consultório. Durante a pandemia atendeu online. É especialista em nutrição clínica e estética, área pela qual é apaixonada. Inclusive, está direcionando o trabalho para as mulheres.
Também estudou terapias alternativas, autoconhecimento e espiritualidade e tem procurado aliar estes temas com a nutrição, pois as emoções, muitas vezes estão relacionadas diretamente a distrurbios alimentares e outras doenças.
"Não é possível desvincular a alimentação da nossa vida. Uma boa nutrição é a base para uma vida saudável", aponta a profissional. Ela chama atenção também para a importância da organização da rotina neste contexto, considerando a correria do dia a dia. "Organizar cardápio, se puder, durante o fim de semana para os dias subsequentes irá ajudar para garantir o consumo de uma alimentação saudável. Outro segredo é não deixar certos produtos a vista, evitando consumir em momentos inadequados", aconselha ela, citando o doce como exemplo. "Não é que não se pode comer um chocolate. Pode sim, mas é recomendado que se priorize quando estiver em um evento, uma comemoração, não no dia a dia", comenta.
A ansiedade é um dos problemas que tem influenciado muito a vida das pessoas, especialmente as mulheres, quando o assunto é alimentação. "A gestão da ansiedade é muito importante. Aí entram as terapias como aliadas para tentar amenizar esta questão. Ajuda bastante. Tenho aconselhado muito meus pacientes, pois é essencial entender o porque está comendo daquela forma. Se é por tristeza, por ansidade. Nem sempre é fome. Existe um motivo por trás da comida e então criamos uma consciência de que aquilo está fazendo mal e rever", salienta.
Na visão de Juliana, não existe alimento proibido, o que importa é saber consumir com inteligência. "É como diz o ditado: 'eu posso tudo, mas nem tudo me convém'. Claro que em caso de alguma patologia a abordagem é diferente. Intolerantes ao glúten, por exemplo, não devem consumir. Quem tem problema cardiovascular deve evitar a gordura... É preciso ter cuidado e saber fazer o equilibrio", sublinha.
Mulheres e a questão hormonal
A nutricionista revela que a alimentação também influencia diretamente o equilibrio hormonal das mulheres. "Muitas retiraram o útero, ou estão na menopausa, no entanto, todas continuam cíclicas. Então montar um cardápio considerando o ciclo menstrual é ótimo. Por exemplo, mulheres que tomam pílula e não menstruam mais, terão no mês aqueles cinco dias de mais ansiedade, em que sentem necessidade de comer mais doce. Então se ela tiver um plano alimentar que ajudar a comer mais carboidratos, de forma equilibrada, e sabendo que quando você deseja comer mais cedo é quando você gasta mais energia, você pode investir mais na atividade física. Nem todo mundo sabe disso!", sugere.
Seguindo este pensamento, Juliana revela a importância de saber quais alimentos consumir para aliviar sintomas de problemas de saúde. "Assim a alimentação é algo mais consciente e você deixa de se punir tanto, ou de pensar de que a nutricionista irá apenas restringir a dieta. Comer de forma equilibrada reflete no bem estar da mulher e de toda a família, porque todos vão comer melhor", avalia.
Queixas mais comuns
De acordo com Juliana, grande parte das pessoas que a procuram para avaliar e adaptar a alimentação estão preocupadas com a estética. "E muitas vezes há um problema emocional que está influenciando. Dificilmente não tem algum tipo de relação. A grande maioria procura para o emagrecimento. Quando passa a cuidar mais alimentação gera outras consequências benéficas como o controle do colesterol por exemplo", conta.
Por isso, em seus atendimentos, Juliana direciona para o autocuidado das mulheres, usar a alimentação para beneficiar a saúde. "Por isso uma das primeiras perguntas que eu faço é qual o propósito da pessoa que está me procurando. Se não há um objetivo muito forte, dificilmente o paciente irá persistir, pois não terá um significado emocional e será mais fácil abandonar o planejamento. É preciso saber onde se quer chegar. E não tem mágica, tem persistência", conclui.