EDUCAÇÃO

Adelia Menezes é reeleita diretora do 37º Núcleo do CPERS/Sindicato

Fotos Divulgação/Arquivo Pessoal

O 37º Núcleo do CPERS/SIndicato, sediado em Carazinho, seguirá com a professora Adelia Menezes dos Santos na direção. A chapa 1, liderada por ela, foi a vencedora das eleições realizadas nos dias 5 e 6 de novembro, de forma virtual. 

Ela destacou que nos anos recentes a frente do núcleo, o trabalho se concentrou em mobilizar o magistério estadual, bem como os servidores de escola, atraindo novos sócios para a entidade. Antes 960 sócios e agora são 1.028. "Ao mesmo tempo participamos de todas as pautas de mobilização em nível estadual, regional e até nacional", completa. 

Adelia disse também que o ritmo seguirá o mesmo, mas que pretende reforçar a defesa da escola pública. "Para que ela se mantenha democrática, laica, inclusiva e antirracista, inclusive instituímos no nosso núcleo um coletivo de luta contra o racismo. Também continuamos lutando contra a precarização do trabalho, tanto docente quanto dos trabalhadores, a sobrecarga, este formato de controle sobre o trabalho do professor, deixando-o exausto e doente", justificou. 

Outro aspecto que deve seguir recebendo atenção do CPERS/Sindicato, de acordo com Adélia, é a busca por um IPE Saúde de qualidade. "Mesmo com todas as mudanças que o governo fez, o IPE continua precário. Aqui em Carazinho temos situações bem ruins, inclusive relacionadas à internações. Pagamos uma vida inteira e na hora que precisa, você não tem vaga, não tem quarto. Também queremos que seja ampliado número de profissionais credenciados para melhor atender as pessoas que pagam", comentou. 

A realização de concurso público é outra pauta defendida pelo CPERS. "O Estado está muito defasado. O governo promete 3 mil vagas, mas temos 30 mil contratados. É uma vergonha. COntinuamos nesta luta, para que estes contratados sejam nomeados a partir de um concurso e tenham os direitos garantidos", apontou. 

Por fim, Adelia sublinhou a necessidade de investir na formação política, pedagógica e sindical da categoria. "Entendemos que precisamos intesificar, trazer para o sindicato os jovens trabalhadores da escola, mesmo os contratados. Eles precisam entender que o sindicato é uma ferramenta importante de luta, para garantir a manutenção dos diretos e avançar nisso, pois muito estão no papel, mas na prática ainda não funcionam como deveriam", disse. 

A chapa 1, denominada "Unidade pela Categoria em Defesa da Escola Pública", encabeçada por Adelia Menezes dos Santos em ainda Claudia Regina Schaffer (vice-diretora), Ana Lucia Martins de Ávila (secretária), Dulce Terezinh Silveira Rocha (tesouraria), Renan Mattos dos Santos (tesoureiro), Jacir Antônio Martins, Maria Helena da SIlva, Liciane Terezinha Piasson e Rosangela Kempf Raber (diretores).