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Jovem casal de Carazinho busca auxílio para custear cirurgia do filho

Foto Mara Steffens/O Correspondente
Esta criança cheia de simpatia é o Nicolas. Conquista qualquer um que se aproxima com seu carisma. Com 1 ano e 4 meses é a alegria dos pais Letícia Azevedo Siqueira e Henrique De Anhaia Diermann, moradores do bairro Floresta. O pai é alimentador de linha de produção na Stara, em Não-Me-Toque, há três anos. A mãe cuida integralmente do garoto em casa.
Nicolas nasceu com uma má formação nas pernas e os pés não se desenvolvem da forma adequada. Assim, ele apenas gatinha, ainda não consegue caminhar. A família aguarda pelo SUS a realização de um exame genético para descobrir a causa. Quando souberam da condição do filho, ainda durante a gravidez, foi um baque. “Os médicos tinham receio de nos contar, pois éramos muito jovens, eu tinha 17 anos, e eles não sabiam como iríamos reagir. Mas acho que foi bom descobrirmos logo para que nos preparássemos para receber nosso filho. Amaduremos muito”, conta Letícia.
Desde o nascimento, a família é acompanhada por uma especialista médica de Passo Fundo. No tratamento estava incluso a aplicação de gesso e há pouco tempo, por recomendação de outro profissional de Curitiba, o menino terá de passar por uma cirurgia que demandará uma longa permanência na capital paranaense.
Henrique explica que somente o procedimento está orçado em R$ 96 mil. A cirurgia será feita em quatro etapas e ele precisará ficar internado por pelo menos cinco meses, o que demandará despesas de estadia e alimentação à família. Além do procedimento, será necessária a realização de muitas sessões de fisioterapia. A estimativa que todos os custos girem em torno de R$ 150 mil.
O pai possui plano de saúde através do trabalho, mas não é aceito pelo hospital nem pelo médico que fará o procedimento. Por isso, eles buscam ajuda para custear as despesas. Depois desta primeira etapa, possivelmente a criança terá de fazer outra cirurgia.
Os recursos serão angariados através de promoções. Henrique está de férias e quando retornar às atividades laborais pretende organizar uma rifa na empresa em que trabalha, por sugestão dos diretores da empresa. Além disso, um galeto com massa está agendado para o dia 25 de março, através do CTG Unidos Pela Tradição Riograndense. Os cartões estão sendo comercializados pela família e quem tem interesse pode chamar o Henrique no WhatsApp: 54 9 9653-3019.
Recentemente, a família foi a Curitiba para uma consulta, quando Nicolas foi avaliado e houve a indicação da cirurgia. A viagem e a consulta foram custeadas por uma campanha liderada pelo empresário Adriano Strack, que seguidamente tem contribuído, conforme Henrique.
A família sonha com o dia em que Nicolas possa levar uma vida normal. Depois da recuperação, a intenção é que Letícia retorne ao mercado de trabalho e o pequeno passe a frequentar uma escola de educação infantil. “Por enquanto preferimos assim. Ela cuida dele e eu me concentro no trabalho”, diz Henrique.
A indicação é que a cirurgia seja feita quando Nicolas estiver com 2 anos e meio. Como ele faz aniversário em agosto, em janeiro de 2024, o procedimento já pode ser feito.