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Plantio do trigo está na reta final em Carazinho e região

Foto Alison Xavier/Especial/O Correspondente

A EmaterAscar estima que 1.5 milhão de hectares sejam implatados com trigo na atual safra de inverno no Rio Grande do Sul. Em Carazinho e região o trabalho está praticamente concluído segundo o chefe do escritório local, Renato Serafini. Os dados serão debatidos em uma reunião nesta sexta-feira (7), na agência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O encontro deve reunir produtores, representantes de entidades do setor e de empresas de assistência técnica. 

Preliminarmente, Serafini estima que no máximo 5% da área reservada para a cultura ainda aguarda o plantio. Em relação ao ano passado houve incremento entre 15% e 20% nas lavouras. O preço, que em anos anteriores foi um dos fatores que levaram os produtores a apostar no trigo, desta vez não fez tanta diferença, uma vez que sofreu uma queda. Para o chefe do escritório da Emater, os ons resultados das safras anteriores e a expectativa de recuperar os prejuízos registrados na safra de verão contribuem para a aposta. 

O produtor Tarcisio Ferrari já concluiu o plantio. Além do trigo, investe mais um ano na cevada, que havia praticamente abandona há alguns anos. "Anos atrás éramos plantadores de cevada, depois em função de muitas exigências da maltaria a gente parou de plantar. Ano passado retomamos", comenta ele, que optpu por manter a mesma área do ano passado. 

Os últimos dois anos foram de boa produtividade e qualidade nas culturas de inverno, mas este ano, ele admite estar um pouco apreensivo. "Por causa do clima e a previsão de chuvas acima da média na primavera. No entanto, é algo que não podemos controlar e precisamos fazer a nossa parte enquanto produtores, fazendo um bom plantio e dentro da época recomendada", destaca.

Na propriedade dele, o plantio iniciou no dia 5 de junho e terminou no dia 28, com escalonamento de data e ciclo da cultura. Ferrari salienta, que mesmo diante do cenário de apreensão por causa do clima, o trigo sempre é uma boa opção de agregar renda, especialmente na tentativa de recuperar os prejuízos deixados pelo trigo e pela soja que, assim como em 2021/2022, em 2022/2023 não tiveram os resultados esperados.