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Departamento de Habitação projeta construção de 600 moradias em Carazinho

Katia e parte da equipe da Habitação (Foto Mara Steffens/O Correspondente)

 

O Departamento de Habitação de Carazinho está sob os cuidados da assistente social Kátia Soares Alberti. Servidora de carreira do Município, ela conhece bem o setor pois atuou nele no governo de Renato Süss. Foi chamada na época por conhecer bem o Programa Minha Casa Minha Vida, através do qual centenas de famílias tiveram acesso à moradia nos empreendimentos Aldeia do Minuano, Floresta I, II, III e IV, Fey e Oriental, edificações que iniciaram no governo anterior, de Aylton Magalhães.

 

Katia defende que a partir de 2025 a habitação terá um olhar diferenciado e o primeiro passo é audacioso: disponibilizar 600 moradias através de parcerias.

 

Uma delas, segundo a diretora, envolve um fundo internacional que investe em programas sociais em diversos segmentos. “Será um projeto piloto, em várias cidades do Brasil e através de contatos que tenho, Carazinho foi contemplado. Serão 100 moradias de 60m² construídas com tijolos fabricados a partir de materiais recicláveis”, conta ela. Nesta modalidade, as famílias contempladas serão assistidas socialmente por 20 anos, que renderão dados para um estudo sobre o impacto da moradia digna na vida das pessoas.

 

As outras 500 casas envolvem uma incorporadora de Passo Fundo que já apresentou o projeto ao prefeito João Pedro de Azevedo. As moradias são construídas com pavers, com parcelas de até R$ 240,00 mensais. A área para os dois projetos fica na Avenida São Bento, na proximidade dos trilhos na saída para o distrito. O local, segundo a diretora, fica próximo a serviços essenciais como educação.  

 

Com as iniciativas, Kátia espera minimizar o problema da ocupação de áreas de irregulares, como próximos a sangas. Para acessar aos novos programas de habitação, a diretora destaca que serão abertas inscrições e estabelecidos critérios. Salientou ainda que também pretende encaminhar a participação de Carazinho em programas habitacionais do Estado.

 

Kit casa

Em andamento, a distribuição dos Kits Casa, com material de construção para edificar uma peça de 20m, deverá ser reformulado. Isso porque, conforme a diretora, muitas famílias acessam o material, mas não tem condições financeiras para a construção no prazo estipulado. Segundo Kátia, existe registro de diversos boletins de ocorrência contra estas famílias, o que ela considera uma injustiça. Com a reestruturação administrativa que João Pedro deve propor em breve, Kátia espera que a Habitação tenha condições de escalar equipe para a mão de obra, facilitando para que as famílias consigam realmente serem beneficiadas com estes kits. 

 

 

Data: 20/01/2025 - 15:34

Fonte: Mara Steffens

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